terça-feira, 23 de janeiro de 2007

Um outro ponto de vista

Dizem que havia um cego sentado na calçada, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira que, escrito com giz branco, dizia: "Por favor, ajude-me, sou cego".
Um publicitário da área de criação que passava em frente a ele parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz, virou-o, pegou o giz e escreveu outro anúncio. Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.
Pela tarde o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Agora, o seu boné estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pisadas e lhe perguntou se havia sido ele quem reescreveu seu cartaz, sobretudo querendo saber o que havia colocado. O publicitário respondeu:
- "Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras". Sorriu e continuou seu caminho.
O cego nunca soube, mas seu novo cartaz dizia: "Hoje é Primavera, e não posso vê-la".
Mudemos a estratégia quando não nos acontece alguma coisa.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Fé - pensando mais além

Hoje quero falar um pouco sobre Fé. Na última segunda feira, esse foi o tema da palestra lá no Centro Espírita. Foi uma palestra muito legal, esclarecedora e, apesar de parecer à primeira vista, não foi um assunto que girou em torno de religiosidade. Na verdade, o significado de fé pode ter várias vertentes. Mas a que eu quero tratar aqui hoje tem um significado muito mais profundo: o de confiança, perseverança, crédito, acreditar realmente no que se quer, no que se busca.
Esse assunto é muito explorado pelo lado religioso, mas nos esquecemos que ele pode ser aplicado perfeitamente no nosso cotidiano, excluíndo o fanatismo que normalmente vem carregado aí. Podemos pegar um exemplo nos livros de história onde os Protestantes, com o uso da fé, criaram uma grande potência onde antes era uma terra sem nada e haviam só excluídos. Hoje se chama Estados Unidos. Opiniões à parte a respeito dos EUA, mas é inegável que eles se desenvolveram muito e que sua fé foi um grande instrumento.
O que eu quero dizer nessa história toda é que não adianta se esforçar, almejar aquele cargo na empresa ou o corpinho sarado para o verão se realmente você não quiser. Ter fé que vai chegar lá ou, em outras palavras, acreditar realmente que pode e lutar com todas as forças.
Essa confiança em nós mesmos tem que ser algo verdadeiro, profundo. Não adianta dizermos pelos quatro cantos uma coisa se, lá no nosso íntimo, resta alguma dúvida. Se nem a gente mesmo acreditar, quem mais irá?
Quem pode nos levar a algum lugar somos só nós mesmos. Tenha competência. Força prá lutar e mudar. Dia após dia, constrói-se um mundo inteiro, mas é necessário obstinação para isso. Hoje, pare um pouquinho e olhe lá para dentro de você mesmo. Será que as grandes barreiras que a vida nos impõe não foram postas por nós mesmos? Ou nós temos fé o suficiente para acreditar que vamos superar, atravessar esse muro que parece ser tão alto? Se acreditarmos realmente, esse muro pode ser bem menor do que parece. É só querer.
Aliás, se pensarmos bem, a fé no ajuda a quebrar muitas barreiras, de nos fazer acreditar e lutar por ideais muito maiores que aqueles que nos aparecem sem muito esforço. Justamente essas coisas conseguidas com tanto suor são as que têm um melhor gostinho, não é mesmo?
Então, pense que pode. Afinal, só depende de você. Pode parecer clichê, mas na frase "Querer é Poder", a palavra poder tem duplo sentido: o de verbo ou o de substantivo.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

Redação de menino

A professora pediu aos alunos que fizessem uma redação e nessa redação o que eles gostariam que Deus fizesse por eles.
À noite, corrigindo as redações, ela se depara com uma que a deixa muito emocionada.
O marido, nesse momento, acaba de entrar, a vê chorando e diz:"O que aconteceu?"
Ela respondeu: "leia". Era a redação de um menino.
"Senhor, esta noite te peço algo especial: me transforme em um televisor. Quero ocupar o seu lugar.
Viver como vive a TV de minha casa. Ter um lugar especial para mim, e reunir minha família ao redor.
Ser levado a sério quando falo. Quero ser o centro das atenções e ser escutado sem interrupções nem questionamentos.
Quero receber o mesmo cuidado especial que a tv recebe quando não funciona. E ter a companhia do meu pai quando ele chega em casa, mesmo que esteja cansado.
E que minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida, em vez de ignorar-me.
E ainda que meus irmãos "briguem" para estar comigo. Quero sentir que a minha família deixa tudo de lado, de vez em quando, para passar alguns momentos comigo.
E, por fim, que eu possa divertir a todos. Senhor, não te peço muito... Só quero viver o que vive qualquer televisor!"
Naquele momento, o marido da professora disse: "Meu Deus, coitado desse menino. Nossa, que coisa esses pais".
E ela olha e diz:"Essa redação é do nosso filho".

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