"Pobre lagarta, por que rastejas,
Em buscas vãs, tão rente ao chão?
Não sabes, então, quem és?
Não sabe a que viestes?
És borboleta, cheia de cores!
Foste criada para colher,
Das belas flores o rico pólen
E ao espalhá-lo por onde passas
Toda beleza multiplicar
Tem fé, lagarta, no que parece,
Ser impossível acontecer.
Hoje, rastejas, mas, de repente,
sem que percebas como ou porque
Por um desejo, forte e inconsciente
Em teu casulo te isolarás
Então aí, a sós contigo
Nem vais ao menos te importar.
O que era tão belo e caro
O que julgavas tão necessário.
Da forma tosca serás liberta
E o mistério acontecerá!
Será cumprido então o propósito
A que vieste desde o início
Na borboleta que um dia foste
Saberás como te transformar."
Em buscas vãs, tão rente ao chão?
Não sabes, então, quem és?
Não sabe a que viestes?
És borboleta, cheia de cores!
Foste criada para colher,
Das belas flores o rico pólen
E ao espalhá-lo por onde passas
Toda beleza multiplicar
Tem fé, lagarta, no que parece,
Ser impossível acontecer.
Hoje, rastejas, mas, de repente,
sem que percebas como ou porque
Por um desejo, forte e inconsciente
Em teu casulo te isolarás
Então aí, a sós contigo
Nem vais ao menos te importar.
O que era tão belo e caro
O que julgavas tão necessário.
Da forma tosca serás liberta
E o mistério acontecerá!
Será cumprido então o propósito
A que vieste desde o início
Na borboleta que um dia foste
Saberás como te transformar."
- Esta mensagem foi encontrada na última página do livro biográfico da Heloisa Rojo de Vasconcellos Machado (SP, 05/agosto/2004) -
1 comentários:
São quase nove anos sem Heloisa e continua assim presente...Grande Mãe e Grande Artista...
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