terça-feira, 17 de março de 2009

Mulher de TPM

Não riam!! Mas eu adoro os meus textos escritos em época de TPM.
Sim, são sentimentais, profundos, carregadíssimos de emotividade assim como a mente de uma mulher nesse período. É a época em que ficamos mais introspectivas, delicadas, ansiosas e explosivas..! Tenho dó dos que convivem com uma mulher de TPM. Ora, se nem nós mesmas nos entendemos, o que será dos pobre coitados obrigados a viver ao lado de uma mini-Chernobyl à beira de um ataque de nervos?
Bom, então lá vão algumas dicas: O ideal é renovar o estoque de chocolates e oferecê-los à mulher toda vez que perceber uma testa franzindo, uma voz se alterando ou algo diferente começando a explodir! Não tente contrariá-la, colocá-la em situações de pressão emocional e nem deixe muitas decisões a seu cargo. De fato, ficamos um tanto mais provocadoras e intransigentes nesse momento. Só que evitar não é deixá-las totalmente de lado, “jogada às traças”. O interessante é manter um mix de deixá-la um pouco na “dela” e, ao mesmo tempo, se fazer presente, dar muita atenção e carinho, já que é um momento também em que a mulher está à flor da pele e “que até um beijo de novela me faz chorar”. Ou seja, a sensibilidade e a carência estão presentes, em menor ou maior grau, e ela precisa de carinho! Parece uma idéia louca deixá-la na dela e ser presente, né? Mas com o tempo, entende-se o significado disso. É complexo mesmo! Ninguém falou que seria fácil! É o período das trevas! Nada agrada, tudo é meio cinzento, tudo parece mais difícil, a baixa auto-estima aproxima-se tornando tudo mais tenebroso, tudo parecer dar errado, quer matar o primeiro que contraria a sua idéia!
Quanto ao dar o chocolatinho, pode ajudar em dois sentidos - estimula a produção de serotonina no cérebro (o hormônio do prazer) e contribui para fazer aquele “agradinho” para a mulher com TPM, deixando tudo mais lindo e na bandeira da paz!
Em geral essas doces revoltadas têm um brilho lindo em seus corações e faz delas esse ser único e inexplicável que é a mulher!

sábado, 14 de março de 2009

Crise dos 30

Muito bem. Está chegando o fatídico dia e cá estou para descrever esta tão estranha sensação aos “cheira-leite” de plantão (brincadeirinha..!). A crise dos 30, em resumo, é a real sensação de que o tempo está passando. Até então pensamos ser imortais ou não ser possível ver a luz do fim da vida no fim do túnel! Não é uma cobrança tipo carreira, família, sentimental, nada disso. É simplesmente ver a água escoando por debaixo da ponte e a constatação de que o tempo não voltará mais. É como se tivéssemos atingido a metade de nossa vida (não, caro leitor – nessa hora não nos vem à cabeça o fato da expectativa de vida da população estar aumentando). Como todo mortal a gente tem planos de vida e parece que, pelo fato de cruzar a marca dos 30, agora eu devo atingir todos os meus objetivos em 1 mês! Como se quisesse recuperar o tempo perdido e isso fosse fazer maior o meu estágio aqui na terra. E essa mensuração do tempo é incisiva e dá uma ansiedade por abraçar o mundo e um frio na barriga disso não ser possível... Se você já passou dos 30 há de concordar comigo. Se ainda não... bem, a crise chega para todos!

quinta-feira, 12 de março de 2009

Alguma coisa está acontecendo

Achei essa propaganda sensacional!

Nosso terceiro aniversário

Ahhhh.... Essa história que começou com um beijo roubado e não tem data de validade.
E não é que parece que o tempo pára mesmo?!?
TE AMO MAIS QUE O CÉU!

Le baiser de L´Hotel de Ville - Robert Doisneau - Paris, 1950

sexta-feira, 6 de março de 2009

Pirata

Quando eu tinha 3 anos, ganhei o Pirata.
Cachorrinho lindo! Vira-lata, claro, prá não fugir à regra. Nos fizemos muito felizes, eu a ele e ele a mim. Infelizmente a vida do cachorro é mais curta que a nossa e ele se foi quando eu tinha 21 e ele 18. Sim, ele até viveu bastante!! Posso até dizer que fomos criados juntos, melhores amigos!
Lembro de quando ele era novinho e escapava prá rua. E sempre voltou inteirinho..! Às vezes apanhava de alguns pedestres, outras, valente como sempre foi, mostrava todas as suas garras... Como todo cachorro vira-latas ele foi sim muito judiado na sua vida de boêmio adolescente, o que lhe deixou uma marca: no fundo dos seus olhos ele era amedrontado. Tinha a melhor comida, a melhor sombra, agua fresca e cafuné. Não tenho duvidas de que ele foi muito feliz!! Mas era amedrontado.
Ele me deu muitas lições de vida e vai sempre ter a melhor das lembranças no meu coração!
Mesmo depois do fim de sua vidinha, me trouxe mais uma conclusão: acho que, no fundo dos meus olhos, nós sempre fomos muito parecidos...

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