Esperar ansiosamente pelo canto elétrico do telefone
Se mede com a paciência muda com que os dias
Esperam a flor, laborando o açúcar do ar,
Aguardando o súbito e tácito brotar
De suas estrelas arbóreas que ferem a plenitude
Lacustre e ancestral do mar.
Aguardar os beijos- impulsos, que pelos fios
Correm com o vento triste, dissolvendo
Outros beijos e enlaçando as flores prontas
Para o amor, flores vertendo o mel da juventude
em alegrai ferida pela inerência de seus espinhos:
Convívio dialético de inócua beleza, dia e lua.
Nada, nada me afasta da espera! nada,
Nem uma guerra de sicários nem a ressurreição
do esperado. Nada, nem mesmo um ciclone
que perfurasse a própria terra e sulcasse o seu
Coração de ferro, a não ser uma campainha
Que anunciasse a chegada da chuva nova de beijos.
Se mede com a paciência muda com que os dias
Esperam a flor, laborando o açúcar do ar,
Aguardando o súbito e tácito brotar
De suas estrelas arbóreas que ferem a plenitude
Lacustre e ancestral do mar.
Aguardar os beijos- impulsos, que pelos fios
Correm com o vento triste, dissolvendo
Outros beijos e enlaçando as flores prontas
Para o amor, flores vertendo o mel da juventude
em alegrai ferida pela inerência de seus espinhos:
Convívio dialético de inócua beleza, dia e lua.
Nada, nada me afasta da espera! nada,
Nem uma guerra de sicários nem a ressurreição
do esperado. Nada, nem mesmo um ciclone
que perfurasse a própria terra e sulcasse o seu
Coração de ferro, a não ser uma campainha
Que anunciasse a chegada da chuva nova de beijos.
- João Bosco M. Tonucci Filho -
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