Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na Gaveta.
Não precisa chorar de arrependimento
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar que
por decreto da esperança
a partir de Janeiro as coisas mudem
e seja claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo,
Eu sei que não é fácil mas tente,
experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
- autor desconhecido (enviado pela Cá!) -